Em um belo dia de Sol, Sr. Mário, um velho caminhoneiro, chega e, casa depois de 20 longos anos de trabalho e, todo orgulhoso, chama sua esposa para ver seu lindo caminhão, o primeiro que conseguirá comprar após todos aqueles anos de sufoco e, a partir daquele dia, seria seu próprio patrão.
Ao chegar à porta de sua casa, encontra o seu filhinho de 5 anos martelando alegremente a lataria do reluzente caminhão. Irado, aos berros, pergunta o que o filho está fazendo e, sem exitar, no meio de seu furor, martela impiedosamente as mãos do filho, que se põe a chorar sem entender o que estava acontecendo.
A mulher do caminhoneiro corre em socorro ao filho, mas pouco pode fazer. Chorando junto ao filho consegue trazer o marido à realidade e, juntos, o levam ao hospital para fazer um curativo nos machucados provocados.
Passada várias horas de cirurgia, o médico,desconsolado e bastante abatido, chama os pais e informa que as dilacerações forma de tão grande extensão que todos os dedos da criança tiveram que ser amputados mas que, de resto, o menino era forte e tinha resistido bem ao ato cirúrgico, devendo os pais aguardá-lo acordar no quarto.
Ao acordar, o menino foi só sorrisos e disse ao pai:
– Papai, me desculpe, eu só queria consertar seu caminhão como você me ensinou outro dia. Não fique bravo comigo!
O pai enternecido, disse que não tinha mais importância, que não estava mais bravo e que não havia estragado a lataria do seu caminhão.
O menino com os olhos radiantes perguntou:
– Quer dizer que não está mais bravo comigo, papai?
– Não, meu filho. – responde o pai.
– Se eu estou perdoado papai, quando meus dedinhos vão nascer de novo?
Apesar de muito forte, esta história tem cunho real, porque na hora de ímpeto, machucamos profundamente quem amamos e, em muitas vezes, não podemos mais “sarar” a ferida que deixamos. Pense em suas atitudes e reflita para ver o quanto você tem errado e mude as suas atitudes, antes que elas destruam o que está ao seu redor. Às vezes, magoamos quem mais amamos por dizermos palavras duras e frias ou, também, por omissão. Não tenhamos medo e muito menos vergonha de dizer: você me desculpa? eu amo você! vamos tentar de novo?
Mas tente, acima de tudo, impedir que omissão ou palavras e atitudes que destroem e magoam o coração tenham espaço na sua vida, pois você pode e tem o direito de se arrepender, porém, pode já não adiantar o seu arrependimento. Pense nisso!