Esta é uma interessante história sobre a chegada de um homem, que se achava santo, ás portas do paraíso.
Este homem, era, por muitos outros homens, considerado uma pessoa santa, e enquanto encarnado, exercia uma posição mais elevada dentro da sua religião.
Após desencarnar, chegou nas portas do paraíso. Vendo todas as maravilhas que ali existiam, não teve dúvidas, era ali que pretendia viver para sempre.
– Sou digno desse lugar! O homem pensou.
Nesse momento, uma grande luz se apresentou:
– Sou Sananda, Cristo Jesus.
Então, o Mestre questionou o homem, sobre sua existência enquanto encarnado na Terra.
O home que aparentava ser santo, contou sua história, e logo retrucou:
– Sei que sou digno aqui entrar … Senhor!
No final, o Mestre manifestando o universo de amor que há em seu peito falou: ainda não está pronto para entrar.
– Mas, logo eu? – replicou o homem
– Enquanto estive na Terra, respeitei todas as regras! Tenho aqui uma lista de todas as coisas boas que fiz!
Mestre – Pois eu também anotei pontos sobre nossa conversa.
– Comparemos ambas as listas. – O Mestre ordenou.
Homem – Cultivei o dom da prece… Senhor;
Mestre – Somente em seu próprio favor
Homem – Acreditei no poder da caridade…
Mestre – Mas jamais resolveu praticá-la.
Homem – Nunca prejudiquei meus semelhantes…
Mestre – E tampouco nunca ajudou ninguém.
Homem – Calei toda palavra ofensiva…
Mestre – Mas não abriu a boca para defender ninguém.
Homem – Calculei todos os meus passos…
Mestre – Com medo de ser criticado.
Homem – Jamais procurei defeitos no próximo…
Mestre – Contudo, não aproveitou os bons exemplos.
Desiludido, o homem calou-se.
Então, carinhosamente, o Mestre Jesus com a mão na sua cabeça, disse:
– Não basta fugir do mal, é preciso fazer o bem. Você tem a consciência branca, se veste de branco, mas sua existência na Terra também se passou da mesma maneira: em branco.
– Volte, viva e pratique o bem, quando retornar aqui, lhe receberei com as portas abertas.
Nesse momento, o homem retornou novamente para a Terra.
Conclusão: Faltou ao homem, candidato ao paraíso, o mais importante: a prática altruísta. Quem ama, age a favor de teus irmãos !
A fé sem obras é fé morta e houve um dia em que acreditei em palavras.