Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas. O pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo. O peixe, para que o nado fizesse parte do currículo também. O esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental. E o coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída. E assim foi feito. Incluíram tudo, mas…cometeram um grande erro. Insistiram para que todos os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.
O coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar. Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa, coelho”. Ele saltou lá de cima e “pluft”… coitadinho, quebrou as pernas. O coelho não aprendeu a voar e acabou sem pode correr também.
O pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como um tatu. Quebrou o bico e as asas e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos. Sabe de uma coisa? Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por Deus. Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades. Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que eles sofram, e no final, eles poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, eles poderão não mais fazer o que faziam, bem feito. Respeitar as diferenças é amar…
Não confudir respeitar as diferenças , com a aceitação dos movimentos tacanhos e egoístas das obras contrarias a luz .