O tambor é um instrumento de poder que acompanha a humanidade desde os tempos mais antigos, sendo utilizado principalmente como meio de nos expressar em rituais religiosos, eventos comemorativos, nas preparação para as caçadas e como invocação de energia para enfrentamos nossas batalhas internas.
O Tambor no Xamanismo:
Podemos afirmar que, pela importância, o tambor transcende de um instrumento musical para um meio de comunicação espiritual.
O tambor induz estados alterados de consciência e até transes, e os Xamãs conhecem e se utilizam dessa prática. Também é utilizado para agradecimentos, oração, para honrar nossos ancestrais, obter conexão com a Mãe Terra e interagir com as forças da natureza.
Enquanto a flauta no eleva, o tambor nos faz transpassar nossas barreiras.
O tambor produz vibrações, e dependendo do ritmo destas vibrações, é possível não somente reproduzir as batidas do nosso coração, mas fazer toda uma coletividade vibrar harmoniosamente em conjunto, desde as pulsações cardíacas e cerebrais, até a frequência respiratória de todos os participantes.
Nos rituais aqui no Centro Espírita Ascensionado Céu Nossa Senhora da Conceição é muito comum experimentarmos essa integração, principalmente nos rituais do tambor, ou de consagração do seu tambor durante o curso de fabricação do seu instrumento de poder.
Como surgiu o tambor:
Quando o homem começou a caçar e confeccionar suas próprias vestimentas, percebeu que ao esticar a pele dos animais, ao bater nessas peles se obtinha sons, que ao longo do tempo foi se aprimorando para surgir as primeiras formas de tambor.
Sem a tecnologia moderna, as tribos antigas utilizavam peles esticadas sobre troncos ocos, de diversas larguras, densidades e profundidades, percutidos com galhos, conchas e ossos, tornando, dessa forma, cada tambor um instrumento de timbre único.
Definição de tambor:
O tambor pode ser um instrumento membranofone, que produz som com a vibração de membranas distendidas que podem ser percutidas com as mãos ou baquetas ou também pode ser um instrumento idiofone percutido, onde o próprio corpo do instrumento vibra para produzir o som.