Duas chuvas de meteoros tradicionalmente conhecidas, ocorrem neste período do ano: a Líridas e a Eta-Aquarideas. Estes dois chuveiros proporcionam bons momentos para o observador presenciar a vista de belos meteoros cruzando o céu noturno.
Mesmo que ainda não estejam em seus ciclos máximos de atividade secular, estas chuvas sempre causam surpresa, a cada ano do retorno de atividade. As Líridas longe ainda de seu máximo, que provavelmente só ocorrerá em 2040, terá como ‘adversária” a Lua Cheia, durante a semana de seu pico.
Esta chuva é uma das mais antigas que se tem notícia, e remonta a antiga China, a cerca de 2.000 anos atrás, um dos seus primeiros registros históricos. Já na era medieval foram anotadas atividades nos anos de 1040, 1096, 1122 e 1123 D.C., embora , tais registros sejam bem antigos, somente em 1835 esta chuva foi reconhecida cientificamente.
Quanto a sua atividade, em 1803 foi anotado a incrível marca de 167 meteoros em apenas 15 minutos! Outros registros notáveis remontam a 1981 , na América do Norte, quando durante 1 hora registrou-se 3 a 5 meteoros por minuto.
Estudo apontam que o cometa Thatcher (período em torno de 415 anos) é o corpo parental que dá oribservar os meteoros a olho nu, ou seja, sem a necessidade de telescópios ou outras ferramentas ,olhar diretamente para o radiante dos fenômenos e que o observador deve privilegiar são os pontos mais escuros do céu. O especialista ainda recomenda que observadores não tentem registrar os meteoros com máquinas fotográficas, uma vez que a aparição dos detritos espaciais é bem rápida e muito difícil de ser capturada.