Rígel é a estrela mais brilhante da constelação de Orion, logo abaixo das “Três Marias” (cinturão de Orion), representando o tornozelo esquerdo do guerreiro.
O nome de Rígel surgiu da contração da expressão árabe Riǧl Ǧawza al-Yusra, que significa “pé esquerdo de algo central”. Assim, podemos dizer que é literalmente o nome em árabe da sua posição na constelação, e significa o “pé esquerdo” de Orion.
Apesar da ascensão e queda de vários impérios e governos, que estabeleciam sua cultura e língua sobrescrevendo e adaptando a língua original, o nome da estrela sofreu apenas uma contração, e do seu nome original, passou a ser chamada por um dos três nomes: Rígel, Algebar ou Elgebar.
Com o passar do tempo Algebar e Elgebar caíram em desuso, estabelecendo-se Rígel como o nome oficial.
A olho nu, a estrela parece ser apenas uma, mas na verdade são duas estrelas – Rígel A e Rígel B.
Rígel A é uma estrela Supergigante Azul que está a 773,5 anos-luz da terra, possui 18 vezes a massa do nosso sol, sendo 73 vezes o seu tamanho.
Apesar de possuir apenas 18 vezes a massa do nosso Sol, é 85.000 vezes mais luminoso, e sua temperatura é considerada muito quente, por isso possui um brilho azul.
Rígel A é uma das estrelas mais brilhantes da Via Láctea, e por isso ilumina várias regiões de nebulosidades, tornando visível várias estruturas que chamamos de nebulosas. Dentre estas nebulosas temos a Nebulosa da Cabeça de Bruxa e a Nebulosa de Orion ou Nebulosa de Orionte.
Rígel B foi descoberta em 1831, tendo magnitude aparente 6,7, que é muito brilhante, porém Rígel A é 500 vezes mais brilhante, ofuscando sua irmã. Possui 2,5 massas do Sol.