A planta é parecida com outras espécies de “Jurubebas”, pelo aspecto geral e pelos frutos. Distingue-se de Solanum paniculatum pelo posicionamento das inflorescências e pelas flores brancas. Plantas novas podem ser confundidas com Solanum variabile, pois em ambas as espécies ocorrem pelos ferrugíneos.
Solanum asperolanatum Ruiz & Pav.
Solanum asperolanatum é uma planta arbórea perene, com até 3 a 4m de altura, reproduzida por semente, nativa na América Tropical, com ocorrência esparsa no Brasil, geralmente confundida com outras espécies. Caule lenhoso ramificado, folhas alternas, pecioladas, geralmente com grandes lobos laterais. Inflorescência extra-axilar, em forma de cimeiras corimbosas, com flores de coloração branca. O fruto é um Solanídio (fruto indeiscente carnoso, bacóide) de coloração amarelada a cinza-amarelada na maturação. A planta é armada com espinhos de base achatada, pouco curvados, com ápice muito agudo; os espinhos ocorrem esparsamente no caule e ramos e geralmente ocorrem 1 a 2 espinhos no lado inferior dos pecíolos e às vezes no lado inferior da nervura mediana de algumas folhas. A origem do nome vem do latim “asperu”, áspero, e “lana”, lã. Recebe os seguintes nomes populares: Jurubeba, Jupeba.
É usada na farmacopeia popular, com as mesmas indicações da verdadeira jurubeba, Solanum paniculatum, e também nas preparações comerciais a base de jurubeba que são preparadas indistintamente com várias espécies de Solanum.