Carlina era uma erva importante nos tempos medievais, classificada como antídoto para envenenamentos. É pouco usada hoje, desde que existem cardos mais efetivos como Cnicus benedictus e Silybum marianum. Em áreas rurais, os receptáculos são usados na alimentação como substituto para corações de alcachofra.
Carlina acaulis L.
O gênero Carlina consta de 28 espécies anuais; são encontrados também cardos bienais e perenes na Europa, regiões mediterrâneas e Ásia ocidental. Carlina acaulis cresce em prados nas regiões montanhosas da Europa central, sul e oriental. Seus frutos típicos são aquênios com uma plumagem para ajudar a dispersão pelo vento. Carlina foi denominada assim depois que Carlos Magno que teve uma visão de que a planta curaria pestilência.
Carlina acaulis é bienal ou perene, de porte reduzido, robusto, raiz longa e uma roseta de folhas espinhosas de cerca de 30cm de tamanho. As flores, em formato de disco, são cercadas por brácteas prateadas, aparecendo no verão.
As partes usadas são as raízes. Uma erva tônica que beneficia o fígado, a vesícula biliar, o sistema gênito-urinário e a pele. A erva é usada interiormente para retenção de líquidos, fígado, vesícula, problemas de próstata, bronquite e problemas de pele, como acne e eczema.