Trifolium repens L.
Planta herbácea perene com caule radicante, ascendente na parte superior. Este caule radicante dá origem a folhas trifolioladas, longamente pecioladas, apresentando uma mancha esbranquiçada na página superior. As flores brancas estão agrupadas em capítulos também longamente pedunculados. Após a floração, os capítulos murcham, inclinando-se para o solo. Os frutos são vagens com sementes ocres. É uma espécie vulgar nos prados, nas pastagens, à beira dos caminhos, sobre os terrenos de jogo. As fotos expostas foram tiradas em novembro de 1999, numa área de lazer da periferia da cidade de São Paulo, Brasil. Considera-se uma excelente planta forrageira.
São colhidos, para fins medicinais, os capítulos. Estes são cortados à mão, com pedúnculo muito curto, no começo da floração. A secagem faz-se em camadas finas sobre grades de canas, à sombra, com ventilação. No secador, a temperatura não deve ultrapassar os 35°C. Os capítulos têm aroma de mel e gosto ligeiramente adstringente. São armazenados secos em recipientes bem fechados. Contêm sobretudo taninos, açúcar, mucilagem, ácidos orgânicos. A medicina familiar emprega-os para tratar catarros gastrintestinais e diarreias fortes. O trevo-branco serve também para tratar as perturbações das vias respiratórias superiores (mesmo através de inalação), as inflamações glandulares, as dores reumáticas. A infusão é preparada com seis colheres das de café de flores cortadas, escaldadas, maceradas e deixadas a descansar durante dez minutos. Pode-se também usar as flores frescas.
O trevo-branco renasce rapidamente após o corte, podendo efetuar-se várias colheitas por estação. É um excelente alimento para as abelhas, pois pode fornecer até 1OOkg de mel por hectare.